I am a Latin American woman with ancestry from the northeast of Brazil. I was born in a region permeated by social inequalities, racism, classism, sexism and colonial practices that continue today in poor communities, affected by drought and other structural violence. The connection with my origin and ancestry makes me strong and motivated to direct my academic work to combat social inequalities in the most vulnerable populations’ health.
In this sense, since 2011, during my graduation in Psychology (Federal University of Bahia – UFBA), I have conciliated my research interests with teaching, extension and militancy in social movements. In addition to participating in the popular student, women’s and rural political movement, I developed my research and activities on the following topics:
Popular Education; Health, Education and Child Development (focusing on street children and adolescents); Women’s Health (sex workers, HIV positive, users of psychoactive substances, farmers and rural residents); Health of Rural, Quilombola and Homeless Populations; Integrative and Complementary Health Practices; Community Psychology and Health; Neuropsychology; Mental Health in Primary Care and Specialized in STDs / HIV / AIDS; and Home Care and Substitute Mental Health Services.
After traveling and living in some Latin American countries, such as Argentina, Chile, Peru, Ecuador, Bolivia and Brazil, and focusing my personal and professional experiences in urban and rural communities across these countries, I decided to concentrate my studies and work on the political dimensions linked to gender, race and class in rural communities in Latin America. Thus, in 2018, during a Master’s degree in Community Health, together with the Integrated Program (research, teaching and extension) Community, Family and Health (FASA) of the Institute of Collective Health (ISC / UFBA), I developed an action research project with a focus on care practices and relationships in the lives of women in a rural community in Bahia.
I started my Ph.D. in Collective Health in 2020, with the invitation to work on the ECLIPSE project. I believe it will be an excellent opportunity to continue my studies and activities in communities and carry out cultural exchanges in knowledge and practices with researchers from other countries with different social realities. I feel motivated and committed to this project!
Sou uma mulher latino-americana e com ancestralidade oriunda do nordeste do Brasil. Nasci em uma região permeada por desigualdades sociais, racismos, classismos, sexismos e práticas coloniais que perduram até hoje em comunidade pobres, atingidas pela seca e por outras violências estruturais. A conexão com minha origem e ancestralidade me faz ter força, vontade e interesse em direcionar os meus trabalhos acadêmicos para o combate às desigualdades sociais na saúde das populações mais vulneráveis.
Neste sentido, desde 2011, durante a graduação em Psicologia (Universidade Federal da Bahia – UFBA) concilio meus interesses de pesquisa com o ensino, a extensão e a militância nos movimentos sociais. Além da participação no movimento político popular estudantil, de mulheres e da zona rural, desenvolvi minhas pesquisas e atuações nos seguintes temas: Educação Popular; Saúde, Educação e Desenvolvimento Infantil (com foco nas crianças e adolescentes em situação de rua); Saúde das Mulheres (profissionais do sexo, soropositivas, usuárias de substâncias psicoativas, agricultoras e moradoras da zona rural); Saúde das Populações Rurais, Quilombolas e em Situação de Rua; Práticas Integrativas e Complementares em Saúde; Psicologia e Saúde Comunitárias; Neuropsicologia; Saúde Mental na Atenção Primárias e Especializadas em DSTs/HIV/AIDS; Atenção Domiciliar e Serviços Substitutivos em Saúde Mental.
Após viajar e morar em alguns países da América Latina, como Argentina, Chile, Peru, Equador, Bolívia e Brasil, centrando minhas experiências pessoais e profissionais em comunidades urbanas e rurais por estes países, decido concentrar meus estudos e trabalhos a respeito das dimensões políticas vinculadas à gênero, raça e classe em comunidades rurais da América Latina. Assim, em 2018, durante o mestrado em Saúde Comunitária, junto ao Programa Integrado (pesquisa, ensino e extensão) Comunidade, Família e Saúde (FASA) do Instituto de Saúde Coletiva (ISC/UFBA), desenvolvi um projeto de pesquisa-ação com foco nas práticas e relações de cuidado na vida de mulheres, em uma comunidade rural da Bahia.
O ingresso no doutorado em Saúde Coletiva, em 2020, veio junto com o convite de trabalhar no Projeto ECLIPSE. Acredito que será uma grande oportunidade de continuar meus estudos e atuações em comunidades, além de realizar intercâmbios culturais em saberes e práticas com pesquisadores de outros países, com diversas realidades sociais. Estou motivada e comprometida com esse projeto!